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sábado, 25 de abril de 2009

Insetos nas cidades


Nos ambientes naturais, existe um controle do número de animais. Quando as pessoas invadem esses ambientes, fazendo queimadas ou derrubando árvores para construir no local, elas desequilibram todo o ambiente. Alguns animais se mudam para outros locais, muitos morrem, e existem aqueles que permanecem no local, mesmo sem as condições iniciais. Mas nas cidades, alguns animais encontram condições ideais para sua sobrevivência: grande quantidade de alimento, abrigo, ausência ou diminuição de outros animais que os caçam etc.

Imagine, na natureza, uma revoada de cupins. É uma festa para aves, tamanduás, macacos e morcegos. Os cupins que sobram são suficientes para manter o número de indivíduos da população. No campo, os cupins se alimentam de tocos e galhos de árvores. Nas cidades, apenas as aves e uns poucos morcegos comem os cupins; com isso, a quantidade desses insetos aumentou muito. Além disso. Para os cupins não faz a menor diferença se a árvore está na sua forma natural ou foi transformada em mesa, viga ou casa. Eles devoram tudo e se tornam praga.

Outros animais também se deram bem na cidade, como a barata, por exemplo. Esse inseto é tão antigo (apareceu há cerca de 200 milhões de anos!) e continua igualzinho, ou seja, parece que se deu muito bem! Na cidade, as baratas adoram esgotos, muito lixo e escuridão. Gostam de “passear” pelo lixo e pelos nossos alimentos, contaminando-os.

 

Fonte: MICRU/Mesquita


2 comentários:

  1. O QUE DEVEMOS FAZER,QUANDO OS CUPINS INVADEM NOSSA RESIDÊNCIA.

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  2. Fique atento! Algumas medidas preventivas podem contribuir para o controle dos cupins:

    1. Manter portas e janelas fechadas durante as revoadas dos cupins na fase reprodutiva (siriris/aleluias), que acontecem de setembro a dezembro;
    2. Uso de madeiras tratadas nas construções e montagem de móveis;
    3. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
    4. Proteção da superfície exterior das madeiras com cupinicidas específicos;
    5. Tapar frestas e ranhuras nas quais os cupins possam se alojar.

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