Nos ambientes naturais, existe um controle do número de animais. Quando as pessoas invadem esses ambientes, fazendo queimadas ou derrubando árvores para construir no local, elas desequilibram todo o ambiente. Alguns animais se mudam para outros locais, muitos morrem, e existem aqueles que permanecem no local, mesmo sem as condições iniciais. Mas nas cidades, alguns animais encontram condições ideais para sua sobrevivência: grande quantidade de alimento, abrigo, ausência ou diminuição de outros animais que os caçam etc.
Imagine, na natureza, uma revoada de cupins. É uma festa para aves, tamanduás, macacos e morcegos. Os cupins que sobram são suficientes para manter o número de indivíduos da população. No campo, os cupins se alimentam de tocos e galhos de árvores. Nas cidades, apenas as aves e uns poucos morcegos comem os cupins; com isso, a quantidade desses insetos aumentou muito. Além disso. Para os cupins não faz a menor diferença se a árvore está na sua forma natural ou foi transformada em mesa, viga ou casa. Eles devoram tudo e se tornam praga.
Outros animais também se deram bem na cidade, como a barata, por exemplo. Esse inseto é tão antigo (apareceu há cerca de 200 milhões de anos!) e continua igualzinho, ou seja, parece que se deu muito bem! Na cidade, as baratas adoram esgotos, muito lixo e escuridão. Gostam de “passear” pelo lixo e pelos nossos alimentos, contaminando-os.
O QUE DEVEMOS FAZER,QUANDO OS CUPINS INVADEM NOSSA RESIDÊNCIA.
ResponderExcluirFique atento! Algumas medidas preventivas podem contribuir para o controle dos cupins:
ResponderExcluir1. Manter portas e janelas fechadas durante as revoadas dos cupins na fase reprodutiva (siriris/aleluias), que acontecem de setembro a dezembro;
2. Uso de madeiras tratadas nas construções e montagem de móveis;
3. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
4. Proteção da superfície exterior das madeiras com cupinicidas específicos;
5. Tapar frestas e ranhuras nas quais os cupins possam se alojar.